domingo, 16 de junho de 2013
MANIFESTAÇÕES DE RUA, DIREITO DO POVO
Belíssima foto. Uma pena que tenha sido capturada no Feice e eu não tenha aqui o nome do fotógrafo para grafar em caixa alta. A foto mostra um manifestante carregando um policial desmaiado.
Pelo que tenho lido, houve policial quase linchado por um grupo de manifestantes e salvo por outro grupo de manifestantes; houve jornalistas feridos por balas de borracha, pelo menos um com ameaça de perder a vista; e tantos presos e detidos quanto nas manifestações do tempo da ditadura militar.
Não compactuo com atos de violência. Mas admito ser capaz de matar por causa de minha filha, por exemplo, e incapaz de matar por minha própria causa. Vá entender... Bem, os governantes têm o poder, e a polícia tem o poder com armas na mão. Pé sempre atrás. E o povo é aquela massa com a qual se faz o barro da nação, para construir sólidos alicerces ou petardos.
Ainda não me situei bem quanto a essas manifestações originárias no aumento da passagem de coletivos. Mas estou sempre ao lado dos mais fracos, ando de bengala, quando não estou preso em um engarrafamento.
Não só a Praça Castro Alves é do povo, todo espaço público pertence ao povo. Não se pode depredar patrimônio público, claro. Infratores devem ser detidos, punidos, mas com a força adequada, jamais excessiva.
Votei contra no plebiscito do desarmamento, eu que jamais tive arma e nem pretendo ter. Mas aprendi na faculdade de Direito que quando o Governo se propõe a retirar qualquer direito do povo devemos ser sempre contra: não se deve entregar direito na bandeja a seo Ninguém. Nem mesmo a dona Dilma.
Sim, umas boas vaias fazem bem ao alisamento da crista. Talvez assim baixe um pouco.
Sim, a inflação está bem mais alta do que dizem os números oficiais.
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