Mesmo com as chuvas deste ano, Sobradinho, a principal represa, ainda está em 25% da capacidade. Segundo João Suassuna, pesquisador da Fundação Joaquim Nabuco, a qualidade da água do rio é cada vez pior e há risco de que doenças de veiculação hídrica possam ser espalhadas pela água que chegar aos canais de transposição.
"A cidade de Januária, que é banhada pelo rio, não bebe mais a água dele. Só de poço."
Reproduzo esse pequeno trecho de reportagem publicada hoje, 17.07.16, pela Folha de SP, sobre mais investimentos que o governo federal interino prevê para obras de recuperação na bacia do rio São Francisco, dragagens e saneamento básico em cidades ribeirinhas, em função da transposição de suas águas para, digamos, rios temporários em dois eixos Nordeste adentro. Lembro que Januária fica em Minas Gerais.
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