quarta-feira, 31 de outubro de 2012
ANINHA FRANCO, NA MUITO
A BAHIA E SEUS UMBIGOS
"Porque a coisa mais difícil de se obter na Baía é uma conversa com um baiano sobre alguma coisa que não seja ele próprio. Todos os problemas de um baiano estão no seu eu. Se ele achar que a sua alma colorida está limpa - e ele sempre acha! -, pouco se lhe dá que as ruas da cidade estejam imundas. E atira coisas pelas janelas com empáfia. Sua última obra, seja o implante do dente de um cliente, seja uma causa jurídica, um livro, uma composição, é, sempre, motivo para conversas que só mudarão de tema com o surgimento de outra obra. Perfeita, como a anterior."
Extraido da crônica de Aninha Franco na revista Muito, encarte do jornal A Tarde, edição de domingo passado, 28 de outubro.. Há mais, indico a leitura e uma necessária, mesmo que breve, reflexão sobre o que diz lá.
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Esse eu faz a mala e sai de férias e passa por aqui, por ali, acolá, dá a volta ao mundo.
ResponderExcluirQuem sabe nem é da Baía?!
Beijoss
Olá, Bípede, bem-vinda. Pois é, cada umbigo com seu mundo ou cada canto com seus umbigos, sei lá. Preservei a grafia "Baía" que a autora adotou no parágrafo (no título e em outro parágrafo está "Bahia" mesmo), talvez uma sutileza dela para não estender para baianos sertanejos ou chapadeiros essa "alma colorida", que o escritor baiano Tom Correa identificou de outra forma, como uma certa "alegria engarrafada". Abr. (carlos barbosa)
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