segunda-feira, 23 de dezembro de 2013
ENTÃO É NATAL
A gente faz a viagem pra raiz. Um mergulho no tempo, na memória das coisas. Até mesmo das não vividas.
E acaba por comer demais. A prosa em volta da mesa, na emenda das refeições.
Estou com a família de minha amada, na Colônia 13. Um lugar novo em que já se fala em "já teve", bem Brasil. Vou atrás de umbu na feira.
Minha irmã foi até nossa raiz comum, na beira do Velho Chico. De lá, espero umbus cabeludos das várzeas do rio Paramirim, do Brejinho da Serra Negra, quem sabe? E extrato de pimenta de Barra do Choça.
Pois raiz tem essa qualidade: se ramifica, se espalha, se conecta com outras raízes. E assim nos fincamos mais firmes na instabilidade do terreno da vida.
Estamos, pessoal, na estrada. E isso é muito bom.
Torcemos para que todos os amigos de sangue e do peito mantenham-se firmes na estrada, alongando raízes. Nos bons territórios, claro.
Vamos romperndo chão.
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