Santo Reis é um bom santo...
O batuque do reisado, as chulas entoadas, o sincopado do ritmo a embalar o sono da criança que fui, no lugar que foi, num tempo que resiste.
Sequer tenho notícia de reisado, as pessoas se vão à francesa, escapam em silêncio pela névoa que se espalha sobre as águas da memória. O batuque ressoa na caixa craniana, incontornável.
A questão central será sempre "quando", diante de uma inevitabilidade.
Iniciadas as "incelênças", e a partir daí suor, poeira e um sopro de desespero que jamais deixa de se infiltrar noite adentro.
Esse "quando" acontecerá quando. Estaremos lá. E de nada saberemos.
Santo Reis é um bom santo...
"Sequer tenho notícia de reisado, as pessoas se vão à francesa, escapam em silêncio pela névoa que se espalha sobre as águas da memória. O batuque ressoa na caixa craniana, incontornável." Bravo!
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