No texto que gentilmente escreveu para a orelha de "O chão que em mim se move", o escritor Roniwalter Jatobá lembra a condição de romancista do autor e o fato de este ser o seu primeiro livro de contos.
"São treze narrativas curtas, porém tão interligadas e ao mesmo tempo independentes, que parecem partes de um romance. Têm como tema o mundo mítico do Bendiá, no vale do Rio São Francisco, recriando problemas antigos e atuais, em especial a violência e a miséria, como em "Joana e suas cercas", a história da velhota esperta e vingativa, ou em "A comitiva", relato onde ódio e vingança se misturam. Em todos os textos, o destino da migração. Para fugir daquele mundo, a busca por São Paulo, "na agonia doida pelas maravilhas de lá, dos empregos muitos, das lordezas".
Na literatura, as beiradas do São Francisco foram pouco exploradas por outros artistas. Em O chão que em mim se move, contudo, elas são mostradas em sua essência, despertando nossa consciência para marcantes características pessoais e íntimas do povo brasileiro."
Amanhã, Roniwalter Jatobá estará conosco no Ceasinha, festejando a amizade e a literatura. Registro aqui minha admiração por sua escrita e a alegria em tê-lo ao lado no lançamento de "O chão que em mim se move". AMANHÃ, NO CEASINHA, ENTRE 17 E 21 HORAS. APAREÇAM!
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