Meu circuito Elizabeth Arden passa longe de Roma-Paris-Londres-Washington e do frufru diplomático.
Meu “Arden” consiste em idas e vindas a médico-farmácia-laboratório-hospital, numa
desordem típica do tropicalismo. Sempre marcado pela incerteza quanto às “remoções”.
Talvez isso explique um pouco minha falta de diplomacia no trato de questões
fora do circuito. Talvez isso explique o fato de a literatura ocupar um espaço
cada vez mais íntimo em minha vida. De eu desejar que a literatura seja o bem
mais precioso a que me reservo. De eu querer me reservar, cada vez mais, para
cumprir meu circuito com dignidade e para a literatura poder se instalar
confortável em meu peito.
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