sexta-feira, 16 de dezembro de 2016

SVETLANA ALEKSIÉVITCH, O FIM DO HOMEM SOVIÉTICO


Ainda não li o mais recente livro da Svetlana lançado pela Companhia das Letras. Mas li um trecho da, digamos, introdução em uma livraria. Fotografei e agora divido com vocês.

"Barricadas são um lugar perigoso para um artista. Uma armadilha. Lá, a visão fica estragada, as pupilas se fecham, o mundo perde as cores. Lá, o mundo torna-se preto e branco. De lá, já não se distingue um ser humano, você só vê um ponto preto: um alvo."

Diagnóstico preciso do que assistimos no Brasil, nos últimos anos. E Svetlana fala da Rússia, antiga e recente. Parece que lutamos para ser quem ninguém mais almeja ser, pelo menos em lugares onde viceje um pouco de sanidade.

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