quarta-feira, 13 de março de 2013

ELA


Lembro o movimento
mavioso do braço
levando a mão sutil
ao cabelo que descia
pela face dulcífera

Lembro o meneio da cabeça
o leve torção do pescoço
e a mão, aquela, 
a suspender o cabelo, 
revelando de novo
certa face de encanto

Lembro o escorrego da mão
depois de largar o cabelo
preso atrás da fina orelha
e a inclinação majestosa
da cabeça angelical,

Lembro aquela face toda exposta, 
face que quis beijar na hora
e que ainda hoje quero beijar
multiplicada em poros
por toda ela dulcífera,
angelical, de encantos majestosa

2 comentários:

  1. Amado, o que dizer quando se ganha um poema e um tão lindo poema? Obrigada? Não. Amo você. Amo o que somos. Bjs

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  2. Bonito demais, delicado, doce, amoroso! Belíssimo poema!

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