quinta-feira, 2 de janeiro de 2014

SPONDIAS TUBEROSA


Na seca de trinta e dois / Eu vi era danada / O grande virou pequeno / E o pequeno virou nada.

Meu pais me falaram da "seca de 32", eles crianças à época. E me contaram que no Brundué houve quem arrancasse raiz de umbuzeiro para fazer farinha de sua "batata". Todos se alimentam do umbuzeiro: gente, gado, pássaros. Não à toa é chamada (será que ainda?) de árvore sagrada do sertão. 

Minha periódica secretária do lar trouxe os umbus de Cosme de Farias. Mas eu já estava novamente na estrada, no rumo de uma praia, onde umbu soa mais estranho que anamnese. Então, só acabei com meus dentes nos umbus já em 2014. 

O que não contei, ainda, é que antes do ano acabar passei num mercadinho e comprei polpa de umbu. E tomei, enfim, um suco de umbu, que deu pro gasto. Da mesma forma, o tal de reveion (fica escrito assim pois não encontrei o vocábulo no meu exemplar do VOLP e grafá-lo em francês parece-me um claro exagero).


Imagem: focadoemvoce.com

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